O instrumento violoncelo, ou “cello”, chama atenção em qualquer apresentação por sua beleza e, também, pela grande extensão tonal, o que proporciona um som bastante impactante. Ele faz parte da família das cordas e está muito presente nas orquestras.
O violoncelo surgiu na Itália, em sonatas anônimas, por volta de 1665. Porém, a forma como conhecemos hoje desse instrumento é datada de 1680, associada à família Stradivari. Se tornou mais conhecido por ser usado por grandes compositores, como Bach e Beethoven em sua Sinfonia nº 5.
Quer saber mais sobre esse gigante de quatro cordas? Continue a leitura e conheça as particularidades do violoncelo e saiba o que o diferencia do violino e como melhorar a técnica.
Quais as particularidades do violoncelo?
A primeira característica que chama atenção no violoncelo é o seu tamanho, que pode chegar a até 1,80 metro de altura. Como ele é grande, o violoncelista toca sentado, com o instrumento em pé, na posição vertical e entre as suas pernas. Na base, ele conta com um espigão, que é uma haste de metal que o mantém na posição.
O violoncelo tem quatro cordas, que são afinadas em quintas, na sequência: Lá, Ré, Sol e Dó. Existem basicamente três tipos de cordas, relacionadas ao material do seu núcleo: aço, tripa ou sintético. A emissão de som é semelhante à do violino, com uma caixa acústica que capta as vibrações provocadas pelo atrito entre o arco e as cordas.
O instrumento tem graves muito profundos. Assim, ele consegue alcançar todas as notas da voz masculina e grande parte das femininas. Apesar de o seu uso ser mais comum em orquestras e em músicas eruditas, muitos grupos de música popular também apostam no violoncelo para enriquecer a sonoridade.
Quais as diferenças entre violino e violoncelo?
Como vimos, as principais diferenças entre o violino e o violoncelo estão relacionadas ao tamanho e, consequentemente, à forma de tocar. Diferente do violoncelo, o violino é tocado com apoio no ombro do músico.
As técnicas e a sonoridade são diferentes, por conta da variação anatômica. Dessa forma, o instrumento maior apresenta um som mais grave. Ambos usam arco; contudo, o violoncelo também pode ser tocado com os dedos, geralmente em jazz e blues.
Como melhorar a técnica com o violoncelo?
Se você está aprendendo ou deseja aprender a tocar o violoncelo, algumas dicas podem ajudar a melhorar o desempenho. Nesse sentido, existem três princípios básicos que sustentam a técnica e estão relacionados ao uso do arco, são eles: peso, ponto de contato e velocidade.
Assim, é importante não colocar pouco peso ou exceder na pressão. Esse equilíbrio é fundamental para conseguir uma boa sonoridade. Com relação ao ponto de contato, é preciso ajustar a dinâmica do peso de acordo com o local em que as cordas são tocadas, já que a tensão é diferente. Portanto, quanto mais perto do cavalete, mais rígidas ficam as cordas.
O último ponto essencial para os violoncelistas é a velocidade com que se toca, que está relacionada com os outros dois aspectos. Isso porque em regiões em que a corda é mais tensa, é preciso colocar mais peso e menos velocidade. Esses três pilares precisam andar juntos para se chegar ao melhor som.
Como vimos, o violoncelo é muito dinâmico e importante para as composições clássicas. Além disso, a inclusão do instrumento em outros estilos musicais é bastante interessante, já que garante muita riqueza no som.
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Parabéns pela iniciativa de revelar aos interessados as curiosidades sobre esse maravilhoso instrumento de cordas.