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Saiba quais os tipos de palhetas e como escolher a sua

Um pequeno acessório interfere muito no som e no conforto do músico: a palheta. Por mais que os modelos pareçam ser todos iguais, existem tipos de palheta diferentes, que se adaptam melhor a cada sonoridade.

Ela é usada em instrumentos de cordas, como guitarra, contrabaixo elétrico e violão, apesar de também existirem técnicas que podem ser feitas com as mãos. O modelo adequado ajuda a conseguir o efeito desejado e melhorar a tocabilidade.

Nesse sentido, é preciso considerar a preferência individual, a maneira de segurar o acessório, o instrumento e o estilo musical. Por isso, é interessante que se tenha diferentes opções, para situações distintas.

Para encontrar a melhor palheta para o seu caso, é importante avaliar três características fundamentais: o material, o formato e a espessura. É sobre isso que falaremos neste artigo. Continue a leitura e confira!

Quais os tipos de palhetas mais comuns no mercado?

Como vimos, as três características fundamentais que diferenciam as palhetas são o material, o formato e a espessura. Conheça as opções disponíveis no mercado.

Material

O primeiro item importante para a escolha da palheta é o material, pois interfere na sua durabilidade, flexibilidade, ataque e no conforto do músico. Algumas pessoas, por exemplo, têm dificuldades com a transpiração e podem se beneficiar de palhetas mais porosas, que proporcionem maior aderência. Conheça os materiais mais comuns:

  • celulose — esse é o tipo mais frequente de palheta, por ser muito versátil, fácil de encontrar e com baixo custo. A palheta de celulose tem um som mais natural, porém, um pouco mais “estalado”. O tempo de duração e a flexibilidade são médios;
  • nylon — essa opção confere um som menos aberto em relação à celulose. É um tipo de palheta mais flexível e, geralmente, é usado em modelos mais finos. Não é muito resistente, mas pode ser uma boa opção para quem busca um som aveludado;
  • metal — um tipo mais difícil de encontrar e com uso bem específico. Esse material é mais recomendado para guitarra, quando se busca um timbre muito forte e aberto. O metal faz o seu som se destacar em meio aos outros instrumentos, porém não favorece solos, por não ter flexibilidade, além de ceder a afinação mais rápido;
  • acrílico — essa opção é bastante versátil e pode ser confeccionada em diferentes espessuras. Ela tem boa resistência e não é muito flexível. É uma alternativa interessante para quem toca jazz;
  • madeira — há uma variação muito grande entre os tipos de madeiras, da mesma forma como acontece na construção dos instrumentos, o que traz efeitos bem diversos. A madeira é usada em casos muito particulares, por conta da sua sonoridade única, geralmente mais abafada;
  • casco de tartaruga — alvo de polêmicas, a palheta feita com casco de tartaruga foi proibida para se evitar a exploração animal. Ainda assim, existem opções sintéticas que simulam a sua sonoridade sem trazer problemas ecológicos.

Formato

O formato da ponta da palheta também interfere no som e na tocabilidade. Normalmente ela tem a ponta mais fina, que é interessante para tocar solos, pois permite agilidade e precisão, ou mais arredondada, indicada para o som encorpado.

Além dos modelos comuns, existem outros padrões para atender necessidades específicas. As palhetas também podem ter diferentes texturas e variações para que fiquem mais anatômicas e confortáveis.

Espessura

Outro critério muito importante a respeito da palheta é a sua espessura. Ela interfere diretamente na maneira de tocar, pois definirá maleabilidade, resistência, agilidade e peso permitidos pelo acessório. Confira as principais espessuras:

  • extrafina — as opções muito finas, de até 0,40 mm, são pouco usadas por serem extremamente leves e se quebrarem com facilidade. Podem ser interessantes quando o músico deseja um efeito bastante suave e com o seu som característico;
  • leve — as palhetas leves, que têm entre 0,40 mm e 0,63 mm, são boas alternativas para bases rítmicas em violões. Elas trazem um som mais aveludado para músicas tranquilas e é possível ouvir o contato dela com as cordas;
  • média — tem entre 0,63 mm e 0,84 mm. Ela é muito versátil, pois equilibra a flexibilidade e a resistência. É uma boa alternativa para músicas que misturam as dinâmicas, pois se adapta bem a diferentes necessidades;
  • pesada — o modelo pesado vai de 0,85 mm à 1,22 mm e é ideal para guitarristas que gostam de fazer muitos solos. Sua rigidez ajuda a ter mais agilidade, mas ainda tem alguma flexibilidade. Assim, é possível extrair um som bem definido e encorpado;
  • extra-pesada — as palhetas acima de 1,22 mm são extra-pesadas e pouco usadas. São mais frequentes para o contrabaixo ou para músicos de jazz.

Como escolher a palheta ideal?

Agora que você já conhece as principais características das palhetas, pode escolher a melhor para o seu caso. Para isso, o ideal é experimentar diferentes modelos e perceber quais mais agradam em cada tipo de som que tocar.

Como dissemos no início, um músico não precisa — e nem deve — usar apenas um tipo de palheta. É interessante ter diferentes opções para se adaptar ao que a sua música pedir. Em uma mesma apresentação, podem ser usados vários modelos. Além disso, é muito comum que as preferências mudem ao longo do tempo, portanto, não fique preso a uma definição.

Dessa forma, as indicações das palhetas não são uma regra. O ideal é observar o que se adapta melhor ao instrumento, à sua forma de tocar e ao timbre que você procura. A posição da sua mão no momento da palhetada, a forma de segurar o acessório e as técnicas utilizadas são fatores que interferem na decisão.

Uma dica é começar pelos modelos mais básicos e procurar as variações quando sentir essa necessidade. Pesquisar quais são as palhetas usadas pelos músicos que tocam estilos parecidos com o seu também é uma boa opção.

Portanto, existem muitos tipos de palheta que podem ser explorados. É bom saber quais os modelos podem ser encontrados no mercado e as diferenças entre eles, pois isso ajuda no momento da compra. Escolher uma boa marca também é fundamental para garantir a qualidade que você precisa.

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